22 de julho de 2009

Altos custos na série D preocupam diretoria do São Raimundo


Depois de sofrer a primeira derrota na série D, os problemas extra-campo começam a rondar a equipe do São Raimundo. A dificuldade em repor jogadores que foram negociados e os altos custos com deslocamento e pagamento de salários começam a tirar o "sono" do treinador e dos diregentes alvinegros.

O técnico Artur Oliveira declarou publicamente, após o jogo contra o Cristal-AP, que o meio-campo do time não vem rendendo pela ausência de um jogador criativo como o meia Michel, que foi negociado com o Paysandu. "Encontrar um jogador no mercado com as mesmas características do Michel é quase impossível", disse.

Fora de campo, os problemas financeiros começam a preocupar os dirigentes. O diretor de futebol ,o médico Alberto Tolentino, disse que é preciso fazer certos malabarismos para tentar pagar em dia o salário dos jogadores e comissão técnica, que giram em torno de R$ 60 mil. Segundo ele, umas das saídas do clube é a renda dos patrocinadores, que costumam adiantar as parcelas para garantir o pagamento em dia dos funcionários.

A prefeitura de Santarém proporciona uma ajuda de custo no valor de R$ 10 mil, mas o problema é que 60% desse valor voltam aos cofres do município por causa do aluguel do estádio Barbalhão. "Já conversamos com o secretário de planejamento da cidade e ele prometeu tentar viabilizar uma ajuda maior para o time. O problema é que essa tentativa não pode demorar muito, precisamos o mais rápido possível', explica o dirigente.

Uma grande fatia da arrecadação da Pantera vem da renda dos jogos. Nesse caso, o problema são os descontos sofridos até o dinheiro chegar ao departamento de futebol. "Há jogos que arrecadamos R$ 50 mil, mas só ficamos com R$ 20 mil e uma fração", afirma Tolentino. Segundo o médico, o diretoria do clube estuda a possibilidade de mandar partidas em outras cidades, bancados pelas prefeituras locais. O primeiro convite feito foi do município de Oriximiná, mas para concretizr a mudança o São Raimundo vai precisar da autorização da Federação Paraense de Futebol e da CBF, além da concordância do time visitante.

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