7 de julho de 2010

Uruguai 2 x 3 Holanda – não deu para os vizinhos

A Holanda é a primeira finalista da Copa de 2010. Os europeus venceram o Uruguai por 3 a 2 e continuam com uma campanha impecável. Foram seis vitórias em seis jogos, todos decididos no tempo normal. Os laranjas esperam agora o vencedor de Alemanha e Espanha.
Apesar de ainda deixar uma impressão de que o time pode jogar melhor, a vitória holandesa foi incontestável. O primeiro tempo começou como a maioria esperava: Holanda pressionando e Uruguai se segurando. A defesa celeste, apesar da falta de seu principal jogador, Lugano, conseguiu segurar o ímpeto inicial dos europeus. Quando as ações começavam a se igualar, a Holanda marcou um golaço. Van Bronckhorst arriscou um chute de longe, do lado esquerdo do campo. A bola fez curva, bateu na trave direita e entrou. O goleiro Muslera não teve chance de chegar.
O gol diminuiu o ímpeto uruguaio por alguns minutos. O time esteve perto de perder a cabeça: Maxi Rodrigues, aos 21, dá um carrinho desnecessário em Robben, a vítima de Felipe Melo. Ele protegia a bola enquanto ela saía pela lateral. Levou o amarelo merecido. A Holanda, no entanto,  não se aproveitou do mau momento do adversário. Ao contrário, o time recuou e passou a esperar por chances de contra-ataque, que não apareceram.
Aos 27, Cárceres tenta uma bicicleta na área holandesa, mas acerta o queixo de De Zeeuw, o camisa 14 adversário. A cena foi terrível e o 22 uruguaio levou cartão. O lance foi menos intencional do que feio, por isso só o amarelo. Sneijder não gostou, foi tirar satisfação com o adversário, e terminou também advertido.
A apatia da Holanda foi punida; o Uruguai passou a pressionar e, aos 40 minutos, Forlán fez a Holanda experimentar de seu próprio veneno.  O atacante arricou de fora e o goleiro Stekelenburg aceitou. Mesmo depois do empate, a Holanda não reagiu. O jogo foi empatado para o intervalo.
Na volta, o Uruguai conseguiu criar algumas chances, mas não o suficiente para assustar a defesa europeia. Aos 24, a pressão finalmente fez efeito. Após boa troca de passes, Sneijder chutou da entrada da área. Van Persie, em posição duvidosa, passa pela bola e atrapalha Muslera. A arbitragem não marcou nada e a Holanda comemorou o desempate. Quatro minutos mais tarde, o golpe que parecia ser o  de misericórdia. Kuyt cruza da esquerda para Robben, que cabeceia sem chances para Muslera.
O Uruguai, abatido, não conseguiu reagir e a Holanda teve chences de ampliar. No final, Maxi Pereira marcou aos 47. O juiz, que havia assinalado 3 minutos de acréscimo, deixou o jogo rolar até os 50, garantindo a emoção no final. Mas não deu para os vizinhos. Merecidamente, a Holanda avança para a decisão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário