Não se trata de nenhum tsunami, terremoto ou qualquer outro fenômeno da
natureza. Refere-se, sim, ao que está acontecendo no (des)governo da
Presidente Rousseff, em várias frentes de trabalho.
Se não vejamos:
Caso Palocci – O País inteiro “sangrou” durante as semanas em que se
desenrolou o caso (deveria chamá-lo de “vergonha!) Palocci. Um cidadão que
duas vezes mente descaradamente sobre assuntos que lhe dizem respeito
jamais poderia ser ministro de qualquer coisa.
No caso de Francenildo, o caseiro que falou a verdade, Palocci mentiu ao
dizer que a quebra de sigilo bancário não tinha sido ordenada por ele. Pois
foi, como a Caixa Econômica informou à Justiça ao ser intimada a pagar a
indenização devida a Francenildo. No caso de sua súbita fortuna, Palocci
novamente falseou com a verdade.
E a Presidente, o que fez ? Nada, durante algumas semanas; somente quando a
situação se tornou insustentável, dispensou o Sr. Palocci, mas com
beijinhos e abraços.
Copa do Mundo – Apesar do triste exemplo havido quando da realização dos
Jogos Pan Americanos no Rio, em que houve um brutal aumento do custo em
relação ao orçado, está se repetindo a mesma situação com relação à Copa.
Talvez o Brasil consiga construir os estádios em tempo para a realização
dos jogos; mas a que custo ? O ministro da tapioca não tem a menor
credencial para gerenciar a quantidade de obras necessárias; não tem a
competência técnica como, tampouco, falta-lhe totalmente, a competência
moral.
Mas está lá, firme como uma rocha e imponente como um pavão na chefia do
assunto. Como já mencionei em artigos anteriores, sequer deveria ser
mantido na troca de governo. Mas lá está ele, quase como um “impávido
colosso”...
Trem bala – Nosso País, que não tem o suficiente conhecimento para operar
ferrovias, graças aos Presidentes Washington Luiz (“governar é abrir
estradas”) e Juscelino Kubitschek (que incentivou a instalação da indústria
automobilística no Brasil), quer ter um trem-bala.
O custo previsto ainda é ignorado, sabendo-se apenas que será enorme. A
linha férrea ainda não existe. O traçado ainda é desconhecido. Enfim, nada
se sabe. Mas a Presidente insiste em que deverá ser construído, a toque de
caixa, para ficar pronto antes de meados de 2014...
Aeroportos – Nenhum de nossos aeroportos atuais está em condições de
suportar, de forma decente, o tráfego aéreo atual, que está crescendo a um
ritmo extraordinário. Pelo que se sabe e se vê, também em nenhum deles
estão sendo realizadas obras indispensáveis para que fiquem compatíveis com
os níveis de tráfego esperados para 2014. Aliás, bem ao contrário; na terra
que é feudo do Presidente do Senado, o vetusto Senador Sarney, o Maranhão,
o aeroporto deixou de ser “internacional”, graças a suas tristes condições
de manutenção.
Estádios – Talvez, e enfatizo o “talvez”, aí se possa ter alguma esperança
de que alguns fiquem prontos até o princípio de 2014. Mas é bem possível,
se não provável, que também alguns fiquem prontos como ficou o Maracanã em
1950. Cheios de defeitos e de falhas porque, a exemplo de tantas obras que
têm prazo de construção, tudo foi feito a toque de caixa, quase como se a
obra fosse provisória.
Aliás, nesse ponto tenho que mencionar algo intolerável: quem está mandando
de verdade nessas obras é a FIFA através de seus representantes !
Recentemente vieram à luz os desmandos dessa entidade, inclusive no que se
refere à corrupção; somando-se o que deve ser pago a essa gente ao que os
nossos bravos e heróicos homens públicos cobrarão aqui no Brasil, é fácil
de prever que todas essas obras custem o dobro do que deveriam.
E quem tem que arcar com isso são os brasileiros, ou seja, somos nós. A meu
juízo, isso não pode estar certo, jamais deveria acontecer.
Mas parece que a Senhora Rousseff não dá a mínima para “coisas menores”.
O Brasil padece de tudo (exceto de gente corrupta, e todos estão lépidos e
felizes cuidando de suas vidas...). E nada é feito.
Não temos estradas decentes e suficientes; não temos hospitais, postos de
saúde e de pronto socorro necessários; faltam escolas de primeiro grau, mas
pululam cursos de formação superior de qualidade mais do que suspeita; não
temos portos em quantidade e qualidade necessários e suficientes para as
enormes quantidades de mercadorias que são exportadas; já me referi a
aeroportos, que deixam muito a desejar. Afinal, o que temos ? E temos os
maiores impostos do mundo !!!
Ah, sim, temos um território imenso, com incríveis reservas de tudo o que
se possa querer (água, minerais de todos os tipos e variedades, clima não
hostil ao ser humano, fauna e flora incríveis, com a maior reserva
florestal e de água potável do mundo, e outras boas coisas mais).
Ah, mas para compensar, temos os piores políticos do mundo, e o pior
Congresso idem. Há pouco tempo circulou na internet um texto comparando os
salários de funcionários desse Congresso com os de militares em altas e
importantes funções: pilotos de caças supersônicos, comandantes de navios
de guerra maiores, militares de alta patente; confesso que fiquei
envergonhado. Jamais tinha sabido de uma tal inversão de valores.
Burocratas de baixo nível do Congresso remunerados nababescamente.
Se isso não é um DESASTRE, pior do que qualquer tsunami, o que será que é ?
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