
Samuel Alvarenga
Após uma reunião, a portas fechadas, realizada na manhã de ontem (28) a paz foi selada entre a presidência, o conselho e a diretoria de futebol do São Raimundo. O entendimento favoreceu a permanência do técnico Artur Oliveira, que ameaçara pedir demissão caso a diretoria abandonasse o "barco". Agora, a prioridade da direção é mobilizar a bancada de Santarém, na Assembleia Legislativa, almejando recursos do governo do Estado e formalizar novos contratos com patricinadores. Além da ajuda do governo, a diretoria pede que a torcida volte a lotar o Barbalhão, para que as receitas do time aumentem.
O diretor de futebol, Alberto Tolentino, apesar do clima tenso no começo da reunião disse que todos os que estavam ali conseguiram expor seu descontentamento com a situação, mas no final todos conseguiram entrar em consenso. "Como se diz todos colocaram as cartas na mesa, mas, felizmente, chegamos a um denominador comum", disse.
Ele acredita que a crise, pelo qual passou o Pantera, irá fortalecer a cúpula de futebol, mas não deixou de criticar a falta de apoio financeiro do governo do Estado ao time. "Acho uma pena que não tenhamos apoio do governo do Estado. Gastamos quase R$ 100 mil por jogo e arrecadamos apenas R$ 20. É inviável trabalhar deste jeito", desabafou.
O médico voltar a convocar os torcedores para lotar o Barbalhão, como nos jogos do campeonato paraense, lembrando que a média de público na série D, nos dois jogos em que o Pantera disputou em casa foi decepcionante. "O estádio lotava na época do Barbalhão, por conta da rivalidade estadual, mas, volto a ressaltar a importância em massa da torcida, pois a série D nos garante vaga a 3ª divisão", lembrou.
O São Raimundo é o líder do grupo 2 com 09 pontos e pode garantir vaga para a próxima fase, em caso o time vença o Tocantins, neste domingo (02), no Barbalhão.
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