16 de dezembro de 2009

Moradores da Magalhães Barata interditam a via


Samuel Alvarenga 
 
Moradores e comerciantes da Avenida Magalhães Barata interditaram, no final da tarde de hoje (15), o trecho correspondente ao perímetro entre as Avenidas Irurá, Paulo Maranhão e Travessa João XXIII. Os manifestantes exigiam a conclusão imediata das obras de asfaltamento e esgotamento sanitário, que fazem parte do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento). Uma guarnição do Ptran foi deslocada para desviar o fluxo de carros e motos da rua que dá acesso ao viaduto.
Há quase cinco meses, os moradores do perímetro aguardam a conclusão das obras. Os relatos são de que as condições do asfalto vem causando transtornos aos comerciantes e vem prejudicando a saúde das crianças, que sofrem por causa de problemas respiratórios causados pela poeira.
"Muita poeira, quebraram as calçadas é só lama na beira da rua. As crianças gripadas e o comércio que "tá" tendo prejuízo com essa poeira. Quem tem lojinha de roupa não pode nem colocar a roupa, porque fica toda empoeirada e o cliente vai recusar comprar", denuncia a comerciante Francisca Chagas.
Há 15 dias, uma comissão composta por seis moradores reuniu-se com o secretário municipal de Governo, Inácio Corrêa, que comprometeu-se a mandar, na última segunda-feira (15),todo o maquinário para dar continuidade às obras.
O prazo de execução de recapeamento da via indica que em 90 dias, a obra seria entregue aos moradores, mas, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), a ordem de serviço prevê um tempo maior: 120 dias. A assessoria informou ainda que pendências de documentação, junto a Caixa Econômica Federal, não permitiram que as obras, incluindo a de esgotamento sanitário, fossem executadas.

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