28 de junho de 2010

As figurinhas online da Copa

Colecionar figurinhas é uma diversão antiga para a meninada. Em época de Copa do Mundo, completar os “livros ilustrados” – denominação sisuda que consta nas capas de todos os álbuns de figurinhas – vira obsessão também de muitos marmanjos e marmanjas, que a cada pacotinho rasgado são tomados pela nostalgia dos tempos da infância.
O resultado é que, de quatro em quatro anos, em todas as cidades grandes ou médias do Brasil, pelo menos uma banca de jornal vira ponto de encontro para dezenas, por vezes centenas de pessoas trocarem figurinhas repetidas ou comprarem de alguém os cromos que faltam para completar as páginas deste ou daquele país. São homens e mulheres, crianças e adultos em uma grande feira livre de escambo lúdico.
Além do prazer de colecionar por colecionar, um álbum completinho e bem conservado pode acabar virando uma valiosa relíquia. Um álbum da Copa do Mundo de 1970, por exemplo, que na capa tem uma ilustração de Pelé olhando para a taça Jules Rimet, chega a custar R$ 2 mil no Mercado Livre, 40 anos depois de ter sido completado.
Rasgando o pacotinho com o mouse
Desde aquele álbum, o da Copa onde conquistamos o tricampeonato mundial de futebol, até hoje, os álbuns de figurinhas pouco mudaram. A rigor, a única “revolução” foi a das figurinhas auto-colantes. Para este ano, entretanto, a Panini, empresa licenciada pela Fifa para satisfazer a fome de figurinhas em todo o mundo, lançou o álbum online da Copa da África do Sul, em parceria com a própria entidade máxima do futebol mundial.

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