18 de junho de 2010

Eslovênia e EUA fazem duelo do menor contra o maior país da Copa

Abençoado campo de futebol, onde dois países entram sempre em igualdade de condições. Não importam PIB ou IDH, as três letrinhas que valem são G, O, L. É no gramado que uma nação do tamaninho da Eslovênia pode encarar de igual para igual o gigante Estados Unidos. O menor país da Copa, com apenas 20 mil quilômetros quadrados, diante do maior, com mais de 9 milhões de quilômetros quadrados. O confronto é nesta sexta-feira, às 11h de Brasília (16h no horário sul-africano), no estádio Ellis Park, em Joanesburgo.
Por enquanto, quem está em vantagem é a Eslovênia. Ela é a líder isolada do grupo C depois da vitória sobre a Argélia. Foi o primeiro triunfo do país em Copas (jogou também a de 2002). Se ganhar de novo, garante outro feito inédito - uma vaga nas oitavas de final.
- Agora temos muito mais experiência e vemos que ninguém é imbatível. Nossa confiança aumentou nos últimos anos e queremos um pouco de sucesso agora. Percebemos que dá para ir além - explicou o zagueiro Brecko.
A Eslovênia já mostrou ser capaz de derrubar gigantes. Só chegou à África do Sul depois de passar nas Eliminatórias pela Rússia, o maior país do mundo em território.
- O nervosismo passou após nossa estreia na Copa. Agora temos um jogo fundamental pela frente, contra a boa equipe americana, e nós faremos de tudo para curtir o jogo - destacou o meia Birsa.
Mas se depender de torcida, os Estados Unidos ganharão de goleada. Enquanto os eslovenos são apenas dois milhões, a população americana é 150 vezes maior, cerca de 300 milhões. A seleção de lá também tem mais tradição, já alcançou as quartas de final do Mundial de 2002 e a decisão da última Copa das Confederações. Após o empate em 1 a 1 com a Inglaterra, na estreia, em tese são favoritos nesta sexta-feira. Só em tese, garante Donovan, o maior nome do time americano.
- É fácil falar que deveríamos nos classificar para a próxima fase e que o grupo é tranquilo, mas sabemos que ele será complicado. Não podemos nos dar ao luxo de subestimar a Eslovênia - afirmou.
Nos últimos anos, os Estados Unidos conseguiram formar uma seleção competitiva. Têm Howard, o bom goleiro do Everton, da Inglaterra, uma defesa sólida, talento no meio campo, com Donovan, e Altidore, também do futebol inglês, no comando do ataque. Fizeram uma boa apresentação contra a Inglaterra e esperam repeti-la para vencer os eslovenos.
- Os jogadores estavam decepcionados no vestiário após o jogo contra a Inglaterra e isso diz tudo sobre nossa atuação naquela partida - analisou Donovan.

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