A paixão é tanta que na última segunda-feira, 28, as páginas dos jornais também estamparam que um hospital de Niterói, no Rio de Janeiro, adiou pela segunda vez uma cirurgia no fêmur de uma paciente idosa. A justificativa dos médicos: a partida Brasil x Chile.
A situação dessa paciente levanta uma questão: o país deve parar para assistir a uma partida de futebol da Copa?
Fora dos corredores dos hospitais, torcedores, ferrenhos ou não, também têm de ficar atentos às mudanças dos horários das instituições públicas. Esses serviços param durante e depois dos jogos. O mesmo acontece com os bancos. Dependendo dos horários das partidas, encerram o expediente cedo, assim como algumas lojas de rua e de shopping.
Comércio lucra menos
Se o país for à final, apenas no estado do Rio de Janeiro, por exemplo, haverá uma perda de cerca de R$ 1 bilhão, de acordo com o diretor da Associação Comercial do estado, Daniel Plá.
Aldo Gonçalves, presidente do Clube dos Diretores Lojistas (CDL), explica que o comércio carioca está deixando de vender cerca de 50% do faturamento nos dias em que a seleção brasileira entra em campo. Segundo ele, a média de lucro de um dia considerado normal é de cerca de R$ 200 milhões.
Apoiada por Dunga, zangado ou não, a seleção canarinho carrega nas chuteiras 190 milhões de brasileiros e uma economia parada. Nesta sexta-feira, 2, Brasil perdeu para Holanda por 2 a 1 e finalizou sua participação na Copa do Mundo da África do Sul.
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