Centenas de famílias que ficaram desalojadas por causa do forte terremoto que atingiu o país há seis meses estão morando em um canteiro no meio de uma estrada litorânea muito movimentada chamada Route des Rails.
Além da poeira e dos poluentes emitidos pelos veículos dia e noite, esses haitianos convivem diariamente com o risco de serem atingidos pelos carros que passam por lá. Nem sempre os pneus utilizados na frente dos barracos conseguem evitar colisões e mortes.
Apenas 28 mil dos 1,5 milhão de haitianos que ficaram desalojados após o terremoto estão morando em casas novas. A capital Porto Príncipe ainda é um cenário em ruínas.
Reassentamento: quando?
Grupos de ajuda humanitária reclamam da atitude do governo quanto ao reassentamento da população desalojada pelo terremoto. Para eles, não há uma estratégia clara neste sentido. As autoridades haitianas e a ONU, por sua vez, pedem paciência, visto que o país passou pelo que eles consideram o maior desastre urbano da história moderna.
Somente 25% de mais de 1.200 acampamentos erguidos após o terremoto são administrados por organizações estrangeiras de ajuda humanitária. Os demais vêm caminhando por conta própria.
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